Um grupo formado por cinco auditores fiscais do Rio de Janeiro suspeitos de enriquecimento ilícito tem sofrido derrotas judiciais na tentativa de fazer valer a tese do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de que tiveram seus dados acessados ilegalmente. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Com essa alegação, o filho de Jair Bolsonaro tenta anular as investigações da "rachadinha", esquema de corrupção que acontecia na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.
De acordo com os auditores, o Escritório de Corregedoria da 7ª Região Fiscal (Escor07) e o Escritório de Pesquisa e Investigação da 7ª Região Fiscal (Espei07) podem ter acessado ilegalmente os dados fiscais do senador e embasado, extraoficialmente, a produção do relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira ligado ao Ministério da Economia) que originou, em 2018, a investigação contra Flávio.
O senador e seu ex-assessor Fabrício Queiroz foram denunciados ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na investigação sobre a rachadinha. O Ministério Público (MP-RJ) denunciou os dois por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Fonte: Brasil 247
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