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As primeiras equipes do Corpo de Bombeiros verificaram, na madrugada, a existência de rachaduras no prédio e isolaram os três blocos da unidade. Com isso, juntamente com alguns funcionários da unidade, os Bombeiros realizaram a remoção de parte dos pacientes para outras unidades de saúde. Não houve registro de feridos ou tumulto.
O HGV é referência no estado na área de ortopedia e realiza, mensalmente, mais de 2.700 atendimentos na emergência e outros 20 mil no ambulatório. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), “todas as consultas e cirurgias eletivas não realizadas nesta sexta-feira serão remarcadas”. As cirurgias estão sendo remanejadas para outras salas em funcionamento, enquanto as consultas no ambulatório interditado devem ser agendadas para outras áreas de atendimento do hospital.
Após vistoria da Secretaria Executiva de Defesa Civil do estado, na manhã desta sexta, parte do prédio, que contempla o bloco cirúrgico, emergência e repouso dos profissionais, foi liberado, afirmou a Secretária de Saúde. Uma nova vistoria foi iniciada em outras áreas.
O técnico de enfermagem Fábio Lucena contou que estalos foram ouvidos por volta das 3h e uma área foi isolada. "No meu setor, que é clínica cirúrgica, eles estão dispersando os pacientes. Há mais de dois anos, o primeiro andar e o subsolo estão escorados. Tem rachadura que cabe uma mão dentro", afirmou Lucena.
Outros servidores, que preferiram não se identificar, relataram que cirurgias tiveram de ser canceladas.
Francisco Dorgieldo, gerente de tecnologia da informação, não conseguiu ser atendido. "Devido ao que aconteceu, estalos e rachaduras, foi tudo fechado. Como tenho que fazer um tratamento no ambulatório, infelizmente não consegui ser atendido", contou.
De acordo com Francisco, perder um dia de tratamento é melhor do que arriscar. "De certa forma é melhor assim. Melhor do que subir e acontecer algo mais grave", afirmou.
Imagens enviadas ao G1 pelo WhatsApp mostraram faixas amarelas e pretas isolando parte do bloco, além do escoramento em um dos blocos que seria da unidade de saúde.
A Secretaria de Saúde apontou em nota que "faz monitoramento permanente no prédio do Getúlio Vargas, realizando os reparos e manutenção preventiva para melhoria da estrutura física". Além disso, afirmou, os laudos feitos de forma periódica não indicaram riscos na estrutura do hospital.
Fonte: G1
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